Uma bobina gera através de corrente elétrica um impulso eletromagnético que colocado próximo ao crânio do paciente produz uma pequena corrente no cérebro.

Esse impulso é fornecido de maneira repetitiva com frequências específicas que podem ser excitatórias ou inibitórias. Isso gera liberação de neurotransmissores específicos de cada região e faz com que as vias cerebrais tenham uma melhor comunicação e com isso sintomas (dor, depressão, fraqueza motora, distúrbios de fala) sejam aliviados.

Isso funciona porque o comando fino no nosso cérebro acontece através de vias que fornecem feedback positivos e negativos entre a medula, o córtex e as regiões profundas para que a execução de um comando- como a fala, por exemplo- seja feita adequadamente.

Por exemplo na Depressão a bobina é colocada sobre o córtex dorsolateral pré-frontal e em estudos funcionais observa-se um consequente aumento da atividade em regiões límbicas profundas como o hipocampo, tálamo e insula devido ao aumento de conectividade dessas vias, o que leva a melhora de sintomas depressivos.

Em media cada sessão dura 20 a 30 minutos e os protocolos iniciais possuem de 5 a 10 sessões, com uma posterior manutenção periódica.

Já existem várias indicações sólidas para a realização deste tratamento.

Referencia

Spiro P. Pantazatos, James R. Mclntosh, Golbarg T. Saber, Xiaoxiao Sun, Jayce Doose, Josef Faller, Yida Lin, Joshua B. Teves, Aidan Blankenship, Sarah Huffman, Robin I. Goldman, Mark S. George, Paul Sajda, Truman R. Brown

bioRxiv 2022.02.14.480466; doi: https://doi.org/10.1101/2022.02.14.480466