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Dra. Ananda Falcone

Neurologista

Diagnóstico e Tratamento Especializado para Parkinson

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O que é a doença de Parkinson?

A Doença de Parkinson é uma condição neurológica progressiva que afeta principalmente os movimentos corporais, mas que também possui outros sintomas não físicos como alterações de memória, distúrbios de sono e transtornos de humor. Atualmente mais de 10 milhões de pessoas no mundo vivam com a doença, e há uma tendência de crescimento nos últimos anos.

Ela é causada pelo acúmulo de corpúsculos de Lewy, que são emaranhados de uma proteína mal dobrada, chamada alfa sinucléina. Esse acúmulo está associado a degeneração de neurônios em uma região específica do cérebro chamada substantia nigra, responsável por produzir dopamina, um neurotransmissor essencial para o controle dos movimentos.

Essa redução da dopamina se traduz clinicamente nos sintomas motores típicos da doença, como tremores, rigidez muscular e lentidão de movimentos.

induzidas pelo ultrassom de alta potência, e a estimulação cerebral profunda (DBS).

Qual a sua apresentação clínica da Doença de Parkinson?

A perda das células dopaminérgicas começa anos antes dos sintomas motores clínicos começarem. Desta maneira alguns sintomas não motores podem preceder o diagnóstico como redução do olfato, constipação intestinal e mudança de humor.
Inicialmente os pacientes apresentam uma redução dos movimentos em geral, falta de destreza, caminhar com os pés arrastando e podem ou não ter tremor associado.

Resumidamente os principais sintomas são:

Sintomas Motores:
1. Tremor em repouso: O tremor, geralmente nas mãos, é um dos primeiros sinais. Ele ocorre quando a pessoa está em repouso e diminui com o movimento.
2. Bradicinesia (lentidão dos movimentos): Dificuldade para iniciar movimentos, levando à rigidez e a uma postura corporal encurvada.
3. Rigidez muscular: Os músculos ficam enrijecidos, tornando movimentos comuns mais difíceis e dolorosos.
4. Instabilidade postural: O equilíbrio pode ser afetado, aumentando o risco de quedas.

Sintomas Não Motores:
1. Alterações no sono: Insônia, sonolência diurna e distúrbios de movimento durante o sono são frequentes.
2. Problemas cognitivos: Algumas pessoas podem desenvolver dificuldades de memória e raciocínio.
3. Depressão e ansiedade: Mudanças de humor são comuns e podem até preceder os sintomas motores.
4. Alterações digestivas e urinárias: Constipação e disfunção da bexiga podem ser outros sinais da doença.

Qual é a causa da Doença de Parkinson?

A Doença de Parkinson é majoritariamente idiopática, o que quer dizer que não é causada por genética.
Noventa por cento dos casos são idiopáticos e a exata causa que leva a degeneração dos neurônios da substância nigra não é completamente compreendida.

Supõe-se que seja multifatorial com interação de diversos fatores que levam a morte neuronal. Entre eles alguns são:

 Estresse oxidativo e disfunção mitocondrial: Diversas teorias ligam o começo da Doença de Parkinson à disfunção mitocondrial. Na clássica história da Doença de Parkinson causada pelo pesticida MTPT foi encontrada disfunção das cadeias mitocondriais e também identificada em diversos Parkinsonismos genéticos. A mitocôndria não está somente ligada a produção de energia como também regula processos celulares sendo fundamental no funcionamento celular adequado.
• Acúmulo de alfa-sinucleína: A alfa-sinucleína mal dobrada, encontrada sob a forma de corpos de Lewy é uma marca da Doença de Parkinson. Sua presença está associada a disfunção e morte neuronal e ela apresenta um comportamento de espalhamento para as células vizinhas (príon-like). Ela tem sido um grande alvo das terapias com anticorpos monoclonais buscando a cura da doença, mas ainda persiste a dúvida se ela é a causa ou apenas um epifenômeno da Doença.
• Neuroinflamação: A neuroinflamação tem um papel crucial na progressão da Doença de Parkinson. Não se sabe exatamente qual gatilho dá inicio ao processo inflamatório, podendo ser a disfunção mitocondrial, o acúmulo de alfa-sinucleína. Mas há uma inflamação crônica no sistema nervoso central na Doença de Parkinson, contribuindo para os danos aos neurônios dopaminérgicos.

Referências
Troncoso-Escudero Paulina , Parra Alejandra , Nassif Melissa , Vidal Rene L. Outside in: Unraveling the Role of Neuroinflammation in the Progression of Parkinson’s Disease. DOI=10.3389/fneur.2018.00860
Li Jeng-Lin , Lin Tai-Yi , Chen Po-Lin , Guo Ting-Ni , Huang Shu-Yi , Chen Chun-Hong , Lin Chin-Hsien , Chan Chih-Chiang. Mitochondrial Function and Parkinson’s Disease: From the Perspective of the Electron Transport Chain. Frontiers in Molecular Neuroscience
DOI=10.3389/fnmol.2021.797833

Diagnóstico da Doença de Parkinson

O diagnóstico da Doença de Parkinson é clínico.

É realizado em consultório médico com base no exame físico e história do paciente. O neurologista se baseia em critérios diagnósticos e o especialista possui maior acurácia para o diagnóstico correto.

Basicamente o paciente precisa apresentar parkinsonismo, que é um achado de exame físico. Este achado associado a história dos sintomas e a um teste terapêutico é o que define clinicamente a doença.

A ressonância geralmente é solicitada para descartar outras causas de parkinsonismo, mas exames adicionais atualmente ainda não são capazes de definir a doença.

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Exames adicionais na da Doença de Parkinson

Atualmente há um grande esforço científico para a produção de um exame que possa definir biologicamente a Doença de Parkinson, uma vez que isso seria extremamente valioso quando tenhamos o tratamento modificador de doença.

No entanto ainda não há nenhum exame validado para ser utilizado na prática clínica que defina Doença de Parkinson.

Os exames de imagem com Ressonância visando identificar o nigrossoma 1 e a neuromenalinana mostram que há uma redução celular na substância nigra e o PET com captação de dopamina (TRODAT no Brasil) mostra uma redução de captação de dopamina nos núcleos da base. Ambos exames podem auxiliar quando há dúvida diagnóstica entre Parkinsonismo Medicamentoso e Tremor Essencial.

No entanto, esses exames não nos ajudam a diferenciar entre os parkinsonismos degenerativos. Neste caso, exames que visam identificar a alfa-sinucleína no sangue, saliva ou líquor podem ser definidores de doença e estão em fase avançada de estudos e podendo ser uma nova realidade em breve.

Fatores de Risco da Doença de Parkinson

Enquanto a causa exata da Doença de Parkinson ainda não é completamente compreendida, temos fatores de risco bem definidos entre eles incluem:
• Idade: o avanço da idade está associado a maior números de casos.
• Histórico familiar: Ter parentes com Parkinson pode aumentar o risco.
• Exposição a toxinas: pesticidas e poluentes ambientais
• Sedentarismo
• Doenças crônicas como Diabetes, Hipertensão, Dislipidemia

Tratamentos da Doença de Parkinson

Embora não haja cura para a Doença de Parkinson, atualmente dispomos de uma variedade de medicações e procedimentos intervencionistas que melhoram a qualidade de vida do paciente com Doença de Parkinson. Atualmente considera-se que o tratamento é um pilar entre tratamento medicamentoso, reabilitação e tratamentos avançados.

Entre os medicamentos o advento da levodopa mudou a história do paciente com Doença de Parkinson, ela é capaz de repor a deficiência de dopamina e assim melhorar sintomas motores e não motores. Existem outros medicamentos que auxiliam na restauração de dopamina como agonistas da dopaminérgicos e inibidores da MAO-B, também podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas.

A reabilitação com fonoaudiologia e fisioterapia deve ser iniciada logo ao diagnóstico. A realização de terapias de reabilitação está associada a melhor evolução da doença e dos sintomas, portanto não deve ser menosprezada em momento algum.
Os procedimentos avançados no tratamento da Doença de Parkinson são indicados para pacientes com flutuações motoras e incluem as bombas de infusão contínua de dopamina e as cirurgias.


Entre os procedimentos cirúrgicos estão as cirurgias ablativas tanto percutâneas como as induzidas pelo ultrassom de alta potência, e a estimulação cerebral profunda (DBS).

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