Diversos estudos validam a realização de estimulação cerebral profunda (DBS) para pacientes com Doença de Parkinson.
Este tratamento é realizado através de uma neurocirurgia na qual são implantados eletrodos em regiões específicas do cérebro, na Doença de Parkinson por exemplo os alvos podem ser o núcleo subtalâmico (STN) e Globo pálido interno (GPi).
A modulação elétrica desses núcleos modula as vias relacionadas à doença e assim, melhora os sintomas.
Estudos observacionais mostram benefício em sintomas de rigidez, tremor e lentidão persistentes até 11 anos após o início do tratamento. Além disso, sintomas não-motores como dor e ansiedade também podem apresentar melhora.
Este tratamento não é indicado para todos os pacientes e a avaliação para indicação deve ser feita cautelosamente por um neurologista especialista em Distúrbios do Movimento.